Quem me chamou atenção para esse tema foi o meu querido amigo Sebastião Medeiros, professor, estudioso e pesquisador nato da nossa UFMT.
Baseei-me em estudos realizados no Instituto do Coração em São Paulo.
Estudei o tema e achei interessante fazer um resumo desse conceito moderno, que abrange três aspectos.
1. A aceleração de transmissão de conhecimentos de pesquisa básica á aplicação clínica.
2. Aprofundamento de observações clínicas, em busca de melhor entendimento fisiopatológico pela interação com a ciência básica.
3. Aplicação à população geral.
Para tanto, necessitam-se de estruturas técnicas e administrativas que incluem pesquisadores, instituições, orçamento e cultura de integração entre as diferentes equipes de trabalho.
Pela complexidade desse conjunto, apenas instituições de excelência podem se engajar com sucesso em tais programas.
O Brasil já conta com algumas instituições de prestação de serviços médicos e pesquisa que atendem esses requisitos.
Crucial ao desenvolvimento de programas translacionais, as universidades devem atender dentro do princípio de meritocracia.
Neste ponto, universidades brasileiras precisam de transformações profundas.
Por fim, a medicina translacional, ao visar o progresso científico e a melhoria da saúde da população, está em destaque.
E basta de histeria quando a ciência avança um pouquinho.
Gabriel Novis Neves
05-06-2021