Há exatos três anos estava internado em São Paulo, em hospital pouco conhecido, mas de grande eficiência: Prof. Edmundo Vasconcelos.
Fui operado por cardiologistas clínicos, chamados de intervencionistas, em sala de hemodinâmica, com cirurgiões cardíacos de “peito aberto” paramentados, para entrarem em campo se necessário. O cardiologista de Cuiabá, Herbert Donizete, indicou tratamento pelo chefe dessa cardiologia intervencionista.
Viajei para SP com níveis laboratoriais de insuficiência cardíaca preocupantes, com indicação de internação e cirurgia imediata. Esse procedimento de implante de válvula aórtica poderia ser realizado por cirurgia torácica, ou por cateterismo com por punção coxo-femural. A prótese, nesse procedimento pouco invasivo, é guiada por um cateter através da aorta, sob visão de radioscopia e ecocardiográfica, até ser posicionada no anel aórtico.
É um procedimento novo surgido da necessidade de prover ao tratamento de ESTENOSE AÓRTICA em pacientes de risco para a cirurgia convencional. O Dr. Fausto Feres trouxe da França essa moderna tecnologia e a implantou com sucesso no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP).
O implante da prótese em mim realizado pelo Dr. Fausto Feres. Foi um sucesso e após cinco dias de internação obtive alta hospitalar curado da “estenose aórtica”!
Cada vez mais me convenço que a medicina cirúrgica caminha para cirurgias menos invasivas, diminuindo os riscos das grandes cirurgias de amplas incisões, hoje feitas vias endoscópicas com precisão e altas bem precoces.
Para auxílio das cirurgias endoscópicas temos também as robóticas de precisões totais!
Nessa comemoração quero agradecer a Deus pela minha vida, e as modernas tecnologias, à disposição da Medicina.
Gabriel Novis Neves
29-08-2021